Você já conhece a preciosa bonequinha Abayomi?
Sem costura alguma, feitas apenas com nós ou tranças, as Abayomis não possuem demarcação de olho, nariz nem boca, isso para favorecer o reconhecimento das múltiplas etnias africanas.
A história dessas bonecas nasceu na dor das viagens a bordo dos tumbeiros – (navios de pequeno porte que realizavam o transporte de escravos entre África e Brasil). Para acalentar seus filhos durante as terríveis travessias as mães africanas rasgavam retalhos de suas saias e com eles criavam pequenas bonecas que serviam como amuleto de proteção. Na maioria das vezes era o único brinquedo, ligando aquelas crianças à sua ancestralidade. As bonecas, símbolo de resistência, ficaram conhecidas como Abayomi, termo que significa ‘Encontro precioso’, em Iorubá.
Para comemorar o mês das mães, a Casa do Rio Vermelho traz para seus visitantes, oficinas para fabricação de bonecas Abayomis com a museóloga Anna Luísa Santos de Oliveira. É uma oportunidade de um encontro lúdico onde iremos falar da importância da participação da mulher negra nos espaços de construções sociais tendo como guia as personagens femininas de Jorge Amado.
O que: Oficinas para fabricação de Abayomis
Quando: dias 11, 12, 13 e 14 de maio (duas oficinas por dia)
Onde: Memorial a Casa do Rio Vermelho – Jorge Amado e Zélia Gattai
Horário: 10h e 14h
Custo: apenas o ingresso da Casa do Rio Vermelho
Faixa Etária: a partir de 09 anos.
Inscrições: de segunda a sexta de 10h às17h pelo telefone: (71) 3333-1919.
Oficinas com no máximo 20 participantes (vagas limitadas)
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